há mais de 2000 anos já se sabia!

Cuidado! Vê o que acontece se não participares. Já Platão o sabia. Quantos mais milhares de anos serão necessários para tu também o saberes?

A injusta repartição da riqueza!

Consideras justa esta repartição da riqueza? Então o que esperas para reinvindicares uma mais justa? alguém que o faça por ti? Espera sentado/a!

Não sejas mais um frustrado/a!

Não há pior frustração do que a que resulta da sensação de que não fizemos tudo o que podiamos!

A TROIKA CORTA...CORTEMOS A TROIKA

Tempos Medievais

Que tempos são estes em que vivemos? Que tempos são estes em que retornam, cada vez mais incisivas, as tendências ditatoriais que julgávamos esquecidas e ultrapassadas. Que tempos são estes nos quais sentimos, dia a dia, o enfraquecimento inexorável dos ideais democráticos e libertários? Que tempos são estes em que sentimos que estamos a sair de algo, para entrarmos não sabemos bem no quê?

Neste momento, a vivência histórica contemporânea permite-nos o privilégio de sentir o mesmo, que os povos  romanos sentiram, após a queda do império. Sentiram, certamente, o abalar de toda uma realidade que tinham como certa, para assistirem à superveniência de uma  sociedade mais atrasada, mais bárbara e selvagem.

Penso que podemos dizer, com bastante segurança que o modelo de sociedade ocidental que conhecíamos, desenvolvido à sombra da ex-URSS, por sua pressão, está em decadência. O fim da URSS representou o precipitar desse final. Entre outras provas da importância do bloco de leste, para a instituição do estado social, temos o facto de estas ideias nunca terem penetrado nos EUA. Devido à distância geográfica, o capital americano nunca sentiu qualquer necessidade de estabelecimento de um estado social para acalmar os movimentos de massas. Sobre este aspecto, o Prof. Avelãs Nunes proporciona-nos uma excelente lição de história politico-económica. 

As ameaças à permanência do estado social são as conhecidas. A tendência começou a verificar-se logo nos anos 90, após a queda do muro de Berlim. Alguns o avisaram, muitos - demasiados, digo eu - não acreditaram. A especulação desenfreada, as privatizações em massa, as intervenções militares arbitrárias e a propagação de ideias ultra-liberais nada indiciavam de bom. Poucos têm tentado travar esta tendência, muitos estão atónitos e ainda nem perceberam bem o que se passa. Por outro lado, uns poucos crentes na boa-fé e bondade do sistema ultra liberal, mais não são do que os pontas de lança daqueles que, qual Apocalipse, querem apagar para sempre qualquer ideia de solidariedade, fraternidade e humanismo dos nossos sistemas politico-sociais. Cada um por si, olho por olho, dente por dente. Eis o que nos apresentam como "modernidade". Paradoxo dos paradoxos, os ideias progressistas são apresentados como ultrapassados. 

Cada vez mais, as práticas governamentais que nos são apresentadas, fariam corar de vergonha aqueles que, em tempos idos, apresentavam o leste europeu como o "mal" da humanidade. Como poucos disseram também, contra a opinião conservadora de muitos: "o fim da URSS é uma tragédia para a humanidade". Alguém duvida disto?

Se o Echelon, sistema de vigilância de comunicações, implementado pelos EUA e Inglaterra, nos idos anos 80, já mostrava que a Leste Germânica STASI tinha métodos obsoletos, o que dizer dos actuais mecanismos do PRISM? O que dizer de vigilância à escala global que, só num mês, em Espanha, recolheram mais de 60 milhões de mensagens, apenas entre quadros superiores e dirigentes?

Que dizer das intervenções militares no Iraque, que mataram mais de 600.000 pessoas, ou a do Afeganistão com outras 200.000, Líbia, Kosovo... Não, não senhor, o extermínio em massa continua e não é propriedade de ninguém em especial. É propriedade de quem pensa que detém o poder absoluto. O poder absoluto, corrompe absolutamente - alguém disse.

Mesmo aqui, no nosso cantinho, o que dizer dos ataques ao nosso Tribunal Constitucional? Ao estado maléfico que se destina a extorquir dinheiro aos povo para o entregar ao capital. Dúvidas? Depois de impostos sem fim, privatizações sem fim e cortes infindáveis, eis que aumenta o número de milionários (mais 81) e os multimilionários enriquecem mais 11% em 2012.  Colocar o estado a fazer este papel de concentrador de riqueza, foi um golpe de mestre, para aqueles que pretendem desacreditar o próprio estado.

Bem, depois disto, ainda se admiram de aparecerem aberrações humanas e naturais como o César das Neves? Dá razão para perguntar: "o que ensinará este espécime animal aos seus alunos"? O "Mein Kampf"?

Agora, depois de tudo isto, vejam este videozito e tirem as vossas serenas conclusões sobre o estado comatoso da nossa democracia. Não deixem de pensar como é possível, sequer, haver coragem para se apresentar uma coisa destas!


Não se assustem, isto está mesmo a a acontecer.


O que pensa e escreve uma Loura como Margarida Rebelo Pinto?

Pois é, meus caros, se pensavam que escrever uns aglomerados de letras a que os hipermercados chama "livros", é reflexo de inteligência...estavam todos (e todas) enganados.





Por entre o amontoado de ideias desconexas, prenhes de preconceitos, irrigadas de intolerância e embutidas do mais mesquinho conformismo, bastantes são as expressões que me ofendem enquanto Português, afectado pela crise, humanista, democrata e trabalhador. Mas também, o que se poderia esperar de uma simples "escrivã" - o que já é um elogio - afilhada do mais fútil e incerebrado jet 7 nacional?

Então, esta Loura - e aqui lembro-me do rap de Grabriel o Pensador (loura burra)- que faz juz ao estereótipo e que entra, como nenhuma outra, no espírito a que subjaz o nome deste blogue, se bem que lhe tivesse de alterar o género (de deuses para deusas), sai-se com um conjunto de expressões de sua pacóvia autoria, que reflectem o que eu suspeitava, e sempre suspeitei, que lhe passasse pela cabeça, desde que, num hipermercado e por engano, abri e li umas passagens de um aglomerado de páginas que ela, supostamente, espirrou cá para fora - para ser simpático (coisa que ela não foi com todos os que lutam neste país).

Vejamos, algumas das ideias "dejectadas" pela ilustre socialite "escrivã":

"..Fico triste em ver este tipo de manifestações, que demonstram falta de civismo das pessoas que vão interromper e tentar perturbar o trabalho daqueles que neste momento governam o país..:"

Bem. alguém que explique, a esta vassoura de palha que o parlamento é a casa do povo. Isso mesmo! Daaa!??? Não é a casa da elite governante que tu adoras e eu abomino. É a casa do povo. Quem lá está jura, na tomada de posse, defender o povo.  Logo, não percebo como é que uma manifestação do povo poderia prejudicar aqueles que o representam. A não ser que não o representem - o que tem sido o caso da maioria - mais aí, a culpa não é do povo, é deles. Como tal, têm de se confrontar com essa mesma culpa.

Esta trouxa o que faz transparecer é a sua ignorância histórica, a sua falta de cultura democrática, o seu desprezo pelo "povão" feio - porque trabalhador, porque pobre - que está, certamente, nos antípodas dos que a suportam e integram. Falta de civismo é a dela que nem sabe que quem governa o pais não é na Assembleia que se encontra. Na assembleia encontram-se os deputados que representam o poder legislativo. O Governo está mais acima, no palácio de S. Bento. É lá que é a residência oficial do primeiro ministro.

"..Não é este governo, o responsável pela ultra precária económica que Portugal vive neste momento..."

Não? Não é???? Não foi este governo que aumentou a dívida publica? O deficit? O desemprego? Que cortou nos serviços públicos, nos salários que diminuíram o consumo privado, enterrando milhares de PME's? Quando muito, não foi o único, mas, minha ave rara, foi um deles e, como a história o comprovará, o pior de todos.

"..Eu acho que é uma falta de responsabilidade civil, e uma falta inteligência este tipo de manifestações..."

Responsabilidade civil?!?? Então esta senhora, que se diz escritora, nãos abe o que é a responsabilidade civil. Como é que alguém que participa numa manifestação tem "falta de responsabilidade civil"? Explique-me, porque a responsabilidade civil é o que qualquer cidadão tem que assumir quando provoca um dano a outro. À obrigação de indemnizar, restituir, reparar, chamamos de "responsabilidade civil". Acontece em acidentes automóveis e outros.  Esta, minha cara, foi de TROLHA! Depois fazes-te passar por escritora...BAH!

"..Eu como todos os cidadãos ja tive cortes, (...) todos temos de aprender a ganhar menos..."

Pobrezitos mas felizes, como tempo do mestre salazar. O Maduro na Venezuela anda ver o Chavez, estes andam a ver o salazar.  Bem eu queria os cortes dela.  Agora o ganhar menos...Ela que se habitue a viver sem nada para aprender o que é bom para a tosse. Depois queria ver como é que ela pintaria a suas madeixas de tia de Cascais.

"..Há um grupo de amigos ricos, depois há outro que é pobre e gasta o dinheiro todo a imitar os ricos, Portugal é um bocado assim.."

Este é o Portugal dela. Os pobres a imitarem os ricos. "Raios partam os pobres". "Odeio gente pobre". "Gente pobre sem gosto...", "Os pobres não têm originalidade nenhuma". "Com pobres é que o país não avança". "Vamos acabar com a pobreza, em vez de se manifestarem, emigrem"!- Estes são outros dos "elevados" pensamentos possíveis desta cabecinha, tão arejada que ficou vazia. Com que então os pobres andam a imitar os ricos...Arre Burra!

Para gente como ela, de facto, pobre não deveria de ter férias, feriados, fins de semana, salário, carro, casa e outras coisas "supérfluas" como estas. Porque isso, para ela, é "pobre a imitar o rico".

"..Não é com esta atitude de treinador de bancada, típica dos Portugueses, ir para la mandar vir que não é assim que as coisas se resolvem..."

Pois, isto vai lá é com tudo caladinho e quietinho. Foi com tudo caladinho e quietinho que se fizeram revoluções e que a humanidade evoluiu. Depois diz-se escritora!?!!

"..Esta coisa de ir ali e usar todos os serviços e mais alguns e nem sequer estar disposto a pagar..."

Pois, nós não pagamos impostos nenhuns...


Garanto-vos que conheço trolhas com um pensamento mais evoluído e complexo do que o que está aqui patente. Também já tive conversas mais cultas em Taxis e Autocarros. Com uma diferença, se calhar em benefício desses "pobres trabalhadores a fazerem-se passar por ricos", é que eles não se dizem escritores.

Margarida Rebelo Pinto, faz parte da sociedade light, futil, plástica, sociedade que abomino. Faz parte da cultura superficial e superficialista em que o capital nos quer transformar. Vejamos que, MRP é apoiada pelo capital e pelo Jet 7 como um expoente importante em termos culturais. Se ela é o expoente máximo, vejam agora em que nível nos querem colocar.

MRP faz parte da classe de gente aérea que não tem papel no mundo. Para eles o mundo é como é e nãos e transforma, pelo menos, pelos pobres. MRP faz parte da teia de exploração em que vivemos, que desmobiliza pelo engano, pela desinformação e pela incultura.

Viva o povo! Viva a Luta! Viva a democracia e a liberdade de expressão, coisa que ela nunca saberia o que é, se vivesse em ditadura, visto que o que escreve nunca seria censurado, de tão inócuo que é.