Pois é, meus caros, se pensavam que escrever uns aglomerados de letras a que os hipermercados chama "livros", é reflexo de inteligência...estavam todos (e todas) enganados.
Por entre o amontoado de ideias desconexas, prenhes de preconceitos, irrigadas de intolerância e embutidas do mais mesquinho conformismo, bastantes são as expressões que me ofendem enquanto Português, afectado pela crise, humanista, democrata e trabalhador. Mas também, o que se poderia esperar de uma simples "escrivã" - o que já é um elogio - afilhada do mais fútil e incerebrado jet 7 nacional?
Então, esta Loura - e aqui lembro-me do rap de Grabriel o Pensador (loura burra)- que faz juz ao estereótipo e que entra, como nenhuma outra, no espírito a que subjaz o nome deste blogue, se bem que lhe tivesse de alterar o género (de deuses para deusas), sai-se com um conjunto de expressões de sua pacóvia autoria, que reflectem o que eu suspeitava, e sempre suspeitei, que lhe passasse pela cabeça, desde que, num hipermercado e por engano, abri e li umas passagens de um aglomerado de páginas que ela, supostamente, espirrou cá para fora - para ser simpático (coisa que ela não foi com todos os que lutam neste país).
Vejamos, algumas das ideias "dejectadas" pela ilustre socialite "escrivã":
"..Fico
triste em ver este tipo de manifestações, que demonstram falta de
civismo das pessoas que vão interromper e tentar perturbar o trabalho
daqueles que neste momento governam o país..:"
Bem. alguém que explique, a esta vassoura de palha que o parlamento é a casa do povo. Isso mesmo! Daaa!??? Não é a casa da elite governante que tu adoras e eu abomino. É a casa do povo. Quem lá está jura, na tomada de posse, defender o povo. Logo, não percebo como é que uma manifestação do povo poderia prejudicar aqueles que o representam. A não ser que não o representem - o que tem sido o caso da maioria - mais aí, a culpa não é do povo, é deles. Como tal, têm de se confrontar com essa mesma culpa.
Esta trouxa o que faz transparecer é a sua ignorância histórica, a sua falta de cultura democrática, o seu desprezo pelo "povão" feio - porque trabalhador, porque pobre - que está, certamente, nos antípodas dos que a suportam e integram. Falta de civismo é a dela que nem sabe que quem governa o pais não é na Assembleia que se encontra. Na assembleia encontram-se os deputados que representam o poder legislativo. O Governo está mais acima, no palácio de S. Bento. É lá que é a residência oficial do primeiro ministro.
"..Não é este governo, o responsável pela ultra precária económica que Portugal vive neste momento..."
Não? Não é???? Não foi este governo que aumentou a dívida publica? O deficit? O desemprego? Que cortou nos serviços públicos, nos salários que diminuíram o consumo privado, enterrando milhares de PME's? Quando muito, não foi o único, mas, minha ave rara, foi um deles e, como a história o comprovará, o pior de todos.
"..Eu acho que é uma falta de responsabilidade civil, e uma falta inteligência este tipo de manifestações..."
Responsabilidade civil?!?? Então esta senhora, que se diz escritora, nãos abe o que é a responsabilidade civil. Como é que alguém que participa numa manifestação tem "falta de responsabilidade civil"? Explique-me, porque a responsabilidade civil é o que qualquer cidadão tem que assumir quando provoca um dano a outro. À obrigação de indemnizar, restituir, reparar, chamamos de "responsabilidade civil". Acontece em acidentes automóveis e outros. Esta, minha cara, foi de TROLHA! Depois fazes-te passar por escritora...BAH!
"..Eu como todos os cidadãos ja tive cortes, (...) todos temos de aprender a ganhar menos..."
Pobrezitos mas felizes, como tempo do mestre salazar. O Maduro na Venezuela anda ver o Chavez, estes andam a ver o salazar. Bem eu queria os cortes dela. Agora o ganhar menos...Ela que se habitue a viver sem nada para aprender o que é bom para a tosse. Depois queria ver como é que ela pintaria a suas madeixas de tia de Cascais.
"..Há
um grupo de amigos ricos, depois há outro que é pobre e gasta o
dinheiro todo a imitar os ricos, Portugal é um bocado assim.."
Este é o Portugal dela. Os pobres a imitarem os ricos. "Raios partam os pobres". "Odeio gente pobre". "Gente pobre sem gosto...", "Os pobres não têm originalidade nenhuma". "Com pobres é que o país não avança". "Vamos acabar com a pobreza, em vez de se manifestarem, emigrem"!- Estes são outros dos "elevados" pensamentos possíveis desta cabecinha, tão arejada que ficou vazia. Com que então os pobres andam a imitar os ricos...Arre Burra!
Para gente como ela, de facto, pobre não deveria de ter férias, feriados, fins de semana, salário, carro, casa e outras coisas "supérfluas" como estas. Porque isso, para ela, é "pobre a imitar o rico".
"..Não
é com esta atitude de treinador de bancada, típica dos Portugueses, ir
para la mandar vir que não é assim que as coisas se resolvem..."
Pois, isto vai lá é com tudo caladinho e quietinho. Foi com tudo caladinho e quietinho que se fizeram revoluções e que a humanidade evoluiu. Depois diz-se escritora!?!!
"..Esta coisa de ir ali e usar todos os serviços e mais alguns e nem sequer estar disposto a pagar..."
Pois, nós não pagamos impostos nenhuns...
Garanto-vos que conheço trolhas com um pensamento mais evoluído e complexo do que o que está aqui patente. Também já tive conversas mais cultas em Taxis e Autocarros. Com uma diferença, se calhar em benefício desses "pobres trabalhadores a fazerem-se passar por ricos", é que eles não se dizem escritores.
Margarida Rebelo Pinto, faz parte da sociedade light, futil, plástica, sociedade que abomino. Faz parte da cultura superficial e superficialista em que o capital nos quer transformar. Vejamos que, MRP é apoiada pelo capital e pelo Jet 7 como um expoente importante em termos culturais. Se ela é o expoente máximo, vejam agora em que nível nos querem colocar.
MRP faz parte da classe de gente aérea que não tem papel no mundo. Para eles o mundo é como é e nãos e transforma, pelo menos, pelos pobres. MRP faz parte da teia de exploração em que vivemos, que desmobiliza pelo engano, pela desinformação e pela incultura.
Viva o povo! Viva a Luta! Viva a democracia e a liberdade de expressão, coisa que ela nunca saberia o que é, se vivesse em ditadura, visto que o que escreve nunca seria censurado, de tão inócuo que é.
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