há mais de 2000 anos já se sabia!

Cuidado! Vê o que acontece se não participares. Já Platão o sabia. Quantos mais milhares de anos serão necessários para tu também o saberes?

A injusta repartição da riqueza!

Consideras justa esta repartição da riqueza? Então o que esperas para reinvindicares uma mais justa? alguém que o faça por ti? Espera sentado/a!

Não sejas mais um frustrado/a!

Não há pior frustração do que a que resulta da sensação de que não fizemos tudo o que podiamos!

Autoflagelação

Este governo deve gostar mesmo muito da Troika. Será por paixão? Não, porque nesta troika não anda lá ninguém bonito e onde mete dinheiro, não se mete paixão. Afinal, se a troika é amiga...amigos, amigos...negócios à parte. Portanto, só podem ser os negócios a razão de tanta paixão pela troika. Afinal, já o governo disse várias vezes que queria criar em Portugal um bom ambiente de negócios. E quem diz de negócios, diz de negociata.

A verdade é que, seja por uma ou outra razão, e vindo de quem vem, essa razão não pode ser boa, a paixão, o bem querer, a atracção e o magnetismo deste governo pela troika é enorme. Da fase do menino bem comportado, que tudo fazia, obedecendo cegamente às ordens ditadas, este governo passou à atitude proactiva do amante que quer provocar um encontro forçado, parecendo que foi por acaso.

Conhecem aquela história do gajo que vai ao médico, e vendo que se tratava de uma médica, e que médica, pensou logo em como conseguir repetir aquela consulta mais vezes. E então, passou, ele próprio a garantir que estava permanentemente doente.

Ora, este governo já está num estado tal de perdição amorosa que, faz o mesmo com o país. Senão vejamos:

1. Desce a TSU às empresas para as libertar de custos, mas sobe-a aos trabalhadores que, com menos salário deixam de consumir os bens das empresas o que, lhes torna todo e qualquer custo (alto ou baixo) insuportável. Que auto-facada tão bem dada na nossa economia!

2. O Ministro das finanças diz que quer combater o desemprego e então, como acha que o caminho é conter a despesa do estado, impede a abertura de novos cursos ao IEFP, colocando milhares de formadores no desemprego. Conclusão, tem de pagar mais subsídios de desemprego, para além de ter de manter o IEFP a funcionar mas, sem fazer nada. Combate desemprego com mais desemprego ainda e contém despesa, aumentando a despesa. Beber veneno não daria melhor efeito!

3. Diz que em Portugal há muito desemprego e é preciso segurar o emprego que existe, mas altera o código do trabalho facilitando os despedimentos. Que g'anda cabeçada!

Enfim, poderíamos continuar por ai fora o manancial de autoflagelação que me leva a dizer que o governo quer tanto a troika que, com medo que ela se vá embora, trata de boicotar a sua própria acção. Cria as medidas e as contra-medidas.

É um problema de dinheiro, dizem, há negócios e esquemas em funcionamento que justificam a paixão em causa. Mas...não será também incompetência?

Até quando vamos continuar a assistir a isto?

Liberdade/igualdade - uma equação difícil?

Um dos maiores dilemas das sociedades democráticas é o seguinte: Como e quando atingimos o justo equilíbrio entre liberdade e igualdade?

Se por um lado, a democracia não sobrevive sem liberdade, individual e colectiva, pois sem ela, a nossa opinião, postura, opções, expressões, pensamentos e acções poderiam, inevitavelmente, entrar no domínio do delito, por outro lado, sem igualdade, também não se garantem um conjunto, fundamental e essencial, de oportunidades que, a não existirem, impedem o pleno exercício da liberdade individual e, numa outra fase, colectiva.

De que me vale ter muita liberdade de acção se, estiver dependente de alguém por razões de subsistência? De que me vale ter muita liberdade de acção se, por não ter educação, desconhecer as oportunidades que a sociedade me proporciona? De que me vale poder emitir a minha opinião livremente se dependo de alguém que não me permite exprimi-la? De que me vale ter liberdade e escolher os meus tratamentos de saúde se, os hospitais forem todos caríssimos e só me sobra dinheiro para ir aos maus? De que me vale ter liberdade de escolher as melhores escolas se, por não ter dinheiro ou, por o estado não assumir as suas obrigações colectivas, não me for possível outra solução que a de não estudar?

Como podemos ver, facilmente podemos constatar que, sem determinadas condições garantísticas de igualdade de oportunidade, faltar-nos-ão as condições básicas de exercício da mesma. Ou seja, liberdade sem igualdade, seria como termos um automóvel sem gasolina ou...um país muito bonito e bom, mas sem governo.

Por outro lado, também não pode ser tudo igualdade, ao ponto de entrarmos no igualitarismo e na sua uniformização. Tal provocaria o final da diversidade, da pluralidade e da...liberdade. Se a liberdade não funciona sem a igualdade, a igualdade também não funcionaria sem a liberdade. E é aqui que entramos numa equação complexa, a qual só a democracia pode resolver.

E é aqui que entronca o nosso problema colectivo. Temos um governo que acha que a liberdade é mais importante que a democracia. Mas, o problema é que, é através da democracia que se equilibra a equação entre liberdade/igualdade (qual o peso de uma e de outra em cada momento). Ora, para o governo (leia-se: governos), a sua liberdade de mentir descaradamente, a liberdade de provocar problemas sociais que afectam uma liberdade em igualdade de circunstâncias para todos, a liberdade de transferir dinheiro dos pobres para os ricos, a liberdade de dar liberdade aos ricos para serem mais ricos à conta dos pobres, para este governo (leia-se: governos), a liberdade é mais importante do que a democracia. Sabem porquê, porque a democracia assenta, primeiro que tudo, em conceitos de igualdade, na igualdade entre todos, o que, por assim ser, legitima uma igual liberdade para todos. Portanto, na equação, a igualdade teria sempre de vir primeiro. Mas há um problema...este governo é liberal. E isso é diferente de se ser democrático. Já verão porquê.

Contudo, será que, mesmo teoricamente, há alguma liberdade que não tenha um fundo democrático?

Haver há. Mas não para todos. O que fere de morte qualquer ideia democrática. E é aqui que falha a legitimidade democrática deste governo e deste sistema. É que, quando esta gente acredita que a sua liberdade é o mais importante, mais importante do que a liberdade dos demais (essa liberdade que resulta do estatuto de igualdade), sabem o que acontece? Acontece que, como governo burguês, num estado de natureza burguesa, a liberdade é acima de tudo económica. Os burgueses ficam com a liberdade de serem cada vez mais ricos. Ora, num estado assumidamente "capitalista", a liberdade compra-se com dinheiro, logo, os ricos são livres. E os pobres?

Os pobres, como não podem comprar com capital a liberdade de oportunidades que este pode conferir, resta-lhe apenas o igualitarismo a que os ricos os submetem, o de continuarem pobres, ou seja, como não podem comprar a liberdade, de decidir, de mandar no governo (porque a democracia não existe), de influenciar na comunicação social ou de se fazerem notar, resta-lhes apenas a liberdade de serem igualmente pobres. Isto porque falta o contrapeso que poderia impor a igualdade a uns e distribuir a liberdade pelos outros, ou seja, falta a democracia. Que tal conquistá-la já no dia 29? Afinal no dia 15 eles abanaram...ou não?

Também queremos a liberdade...
O Preço da Liberdade!

Hoje de manhã, na SIC Notícias (passe a pub.), uma jornalista (uma tal de Ana Sofia) do expresso/exame, que tem realizado os comentários da manhã, afectou-me profunda e irremediavelmente o me pequeno almoço. 

Está bom de ver porque é que esta Ana Sofia ali está. O seu tacto politico é tão diminuto e o seu nível de doutrinação hiper-liberal, tão elevado que, à partida terão funcionado como os critérios primários da avaliação da sua capacidade televisiva. A falta de coerência, de acuidade e sabedoria dos seus comentários, não me deixa margem para a identificação de outras possíveis qualidades, a não ser...ah, o trabalhar muito. Provavelmente, como qualquer versão light e plástica do yuppie hiper-liberal (que muitas vezes nem sabe que o é), não tem família e trabalha 18 horas por dia. Mais ou menos como as olheiras do ministro das finanças, estão a ver? De humanidade, não sobra nada.

Mas, o que dizia, tão eminente "comentadeira" (uma espécie de comentadora com peixeira que vende "banha da cobra")?  Ah! Só mais uma coisinha...os seus comentários são sobre...Direito? não! Sociedade? Não! Justiça? Não! Medicina? Não! São sobre ECONOMIA! trata-se de uma homoeconomicus.

E dizia a "comentadeira" que os mercados (se fosse ela teria colocado um "M" e não um "m") da dívida secundária penalizaram Portugal. Na zona Euro, ontem, Portugal foi o único país cuja taxa de juro subiu. E porquê? Por causa da contestação! Ora Essa. Afinal a resposta é tão fácil!

Ah...Então mas e os juros da Espanha? E da Grécia? também desceram por causa da contestação? Perguntaria eu. O "jornaleiro" de serviço não teve tanta coragem. Até porque ela responderia, talvez, apenas talvez: "Não, Não foi por causa da contestação porque a contestação que faz subir os juros da dívida secundária é a Portuguesa. A contestação Grega, Espanhola, fá-los baixar".

O que interessa é o seguinte. Se para tão eminente cabecinha, a contestação portuguesa faz subir os juros dos mercados (para ela com "M"), então o problema está no tipo de contestação. Temos de passar a contestar como os gregos e os espanhóis. Ou seja...à bomba e à pancada. Será isso?

Por outro lado, vem-me à memória as alturas em que o desgoverno em vigor, aplicava medidas de austeridade com muito menos contestação e, voilá, os juros subiam na mesma. Sim...mesmo quando o PS aprovou o OE de 2012, as alterações ao Código Laboral, ou o plano da Troika. Os juros, secundários, subiram sempre. Pois...faltou a tal contestação à espanhola e à grega!

Isto quer dizer que temos de continuar a endurecer a luta e a contestação. Endurecer!

Até para responder a outra coisa. Disse a "comentadeira" que  os mercados (com "M") e os investidores (com "I") reagem muito mal a estas coisas. Estas crises politicas, estes ambientes de conflito social...trazem muitos problemas. E ela acrescentava: "a subida da TSU é muito má, mas a quedo do governo seria muito pior". Que os Mercados nos protejam de todo o mal e iniquidade! Acrescentaria eu.

Quem é ela para fazer um juízo deste tipo? A quem é que ela perguntou o que seria melhor? Quem é que a legitima e que estudo científico diz que ela tem razão? Então, para esta gentalha, o totalitarismo do mercado é melhor que a soberania da liberdade? do que o juízo da democracia? Então esta gentalha, que se diz democrática, apoiam o totalitarismo mercantil, cujos ditames e cânones lhes indicam que, perante a crise, a discórdia e o conflito, mais vale calarmos-nos, senão a ira divina será implacável?

Em que período da história o povo preferiu a normalidade da opressão totalitária, à indefinição libertária que  a democracia traz? Em que período da história o povo preferiu as amarras de um pensamento único ao voo da imaginação que só a liberdade comporta? Quando é que eles escolheram o silêncio ao grito? Nunca!

E não será desta vez. Nãos será desta vez que os doutrinários do totalitarismo "argentocrático" ganharão. Não ganharam quando era senhores feudais. Não ganharam quando eram nobres e monarcas. Não ganharão enquanto burgueses! A história é das massas...será sempre!

Senhores "Comentadeiros", estaremos sempre disponíveis para pagar o preço da liberdade, colectiva e individual, da nossa soberania e da nossa democracia. Sempre! E vocês, demónios do "Mercado", deviam agradecer-nos por terem a vida que têm hoje e por poderem estar na TV a dizer tais barbaridades. Se fosse a nossa luta, ainda hoje não teria havido revolução francesa e vocês, burguesia, não governariam.

Deixem-se de inculturas próprias de quem só vê números e aprendam história. Quem não conhece o seu passado, não consegue perceber o seu presente e muito menos antever o seu futuro! A luta continua e continuará sempre! 





Compreensão lenta ou mudez comunicacional?

Férias longas, as minhas. Até parecem as dos juízes:-). Estão a ver como é que o senso comum pode ser tremendamente injusto?

Pois é, algo me acordou. Desorganizadas ou não, orgânicas ou inorgânicas, programadas, reprogramadas ou desprogramadas, as "manifes" do passado fim de semana colocaram em sentido a nossa trupe governativa. E o pior, é que, na minha modesta opinião, foi mesmo o seu carácter espontâneo que os assustou. Desta vez não foram os comunas da CGTP-IN que organizaram, mesmo que tais seres tenham colocado 300.000 nas ruas de Lisboa hás uns meses.  Estas, espontâneas, cuja orgânica era certamente composta por uma quantidade considerável de "comunas" da CGTP-IN que estiveram nas 300.000, nas 200.000, nos 100.000, desta vez assustaram. Porque é que estas assustaram é estas assustaram e as outras não? Porque a trupe desgovernativa, simplesmente, não estava à espera de tal massificação. As massas revoltaram-se e não há nada de mais amedrontador para esta burguesia hiper-liberal, do que, a energia e a agitação das massas. Quando as massas se agitam...o mundo avança. Aliás, foi o seu maior inimigo que, cientificamente  identificou este mecanismo. Foi Marx. O tal que se tinha enganado. O tal que tinha errado na sua análise. 

Confundiram-se um bocado, estes tipos. É que Marx não foi um profeta. Marx não foi um messias. Portanto, ao contrário das teologias em que estes senhores dizem acreditar porque parece bem (porque eu não acredito que gente tão gananciosa e bacocamente materialista, acredite em algo espiritual), Marx foi um cientista. Marx limitou-se a identificar um mecanismo dialéctico e a fazer uma previsão científica de como evoluiria o mecanismo partindo das premissas que a sua actualidade lhe proporcionava. É como descobrir a gravidade e prever que, a partir daí, todos os corpos vão ter um determinado comportamento em relação a ela. Salve o exagero, porque no caso das ciências sociais e humanas, não há exactidão matemática, o principio é o mesmo. Não é adivinhação. É dedução, pura e dura. E também dialéctica.

Agora, o problema é que, no meio de todas as reacções da trupe desgovernativa, verificaram-se algumas que me enraivecem profundamente. A principal delas: Um jornalista pergunta aos esbirros partidários da trupe desgovernativa (podemos estar a falar dos mesezes, rios, sousas, delgados, carvalhos ou sarmentos), o porquê de tanta contestação nas ruas, ao que estes senhores respondem: "desconfio que o governo não soube explicar bem o que pretendia"; "desconfio que os portugueses não perceberam bem a mensagem do sr. Primeiro Ministro"; "desconfio que o governo deve fazer um esforço maior para explicar o que pretende, de forma perceptível para todos os portugueses". Poderia continuar com as respostas do tipo.

Porquê a raiva? Então o país anda todo aos solavancos, as pessoas desesperadas manifestam-se nas ruas porque de uma momento para o outro podem perder, entre IRS de TSU, mais de 10% do poder de compra, já de si afectado numa proporção muito maior, pelas medidas anteriores, e segundo estes esbirros, segundo estes penduricalhos fabricados em série, tudo não passa de um problema de Comunicação?

Então, gastam milhões em Marketing Politico nas campanhas eleitorais para produzirem os mais bonitos e persuasivos pacotes de palavras. Gastam milhões em agências governamentais para a comunicação para fazerem as mais variadas e apelativas paletes de  palavras. Gastam milhões em Coaching, Personal training e Consulting sobre comunicação, recorrendo às mais desconhecidas e indeterminadas profissões que o Marketing psicológico capitalista criou. Gastam milhões a corromper e a pressionar agentes de comunicação social para que digam o que querem e como querem. Gastam milhões a contratar os rebelos, delgados, lourenços e que tais, para dizerem o que lhes encomendam e da forma que encomendam. E depois, de milhões gastos, tirados dos nossos bolsos, estes desvairados e desavergonhados seres antropoduplices vêm cuspir nas nossas caras os seus gafanhotos salivares, dizendo que tudo não passa de um problema de comunicação?

Vamos lá a ver. São eles que não estão as explicar bem? Então, meus caros, despeçam toda essa cambada de vendedores de palavras, envolvidas em banha de cobra. Porque são todos mentecaptos.  

Ou então...é o povo que não compreende? Boa, então dizem que o povo tem compreensão lenta. Bem, para quem em dois anos leva o orçamento da educação a metade despede metade dos professores, volta a não ter nada do que se queixar. Ou seja, continuam com a culpa.

Por fim. São os meios comunicacionais que não prestam? Bem...sendo todos privados, então que sentido faz também privatizar a RTP?

Há poucos papagaios? Os ficheiros MP3 estão corrompidos? As cassetes desmagnetizaram? o sistema de transmissão de radio e TV não funciona? Bem disse que isto da TDT ia dar problemas e que era acima de tudo um problema democrático. Espera aí...há aqui uma palavra que não soa bem.

Democrático! igual a Governo do Povo. Ah. Boa. Meus caros e fardados duplices hiper liberais. Não, não foi o povo que percebeu mal. Foram vocês que não perceberam nada. Em democracia o povo tem sempre razão.

E chegámos ao que me enraivece. É que estes senhores nem colocam em causa que a medida esteja errada. "não, as medidas são boas, o povo é que não as entende", dizem. Expliquem lá outra vez? Meus caros, o povo é, ás vezes, um bocadito burro, mas nem sempre. E o povo, é o povo. E em democracia, o povo é tudo. O governante que se diz democrático, e que governa em democracia, que não reconhece a razão do povo quando este lhe transmite que não gosta das suas medidas, não pode continuar no poder. Quando o povo diz que não gosta e o diz de forma tão veemente, um democrata não pode vir dizer que o povo não sabe, não compreende, ou que o governante nãos e fez entender. Tem, em primeiro lugar, de colocar em causa o mérito democrático do que está a fazer. O povo pronuncia-se contra e o povo é que está mal?

Pois é, eu sabia que vivíamos na ditadura mercantilista do dinheiro. Sabia que vivia num estado totalitário, em que tudo funciona na lógica do dinheiro e da acumulação de riqueza. Sabia que vivíamos num estado de letargia social provocada pela manipulação de massas. O que não sabia é que estes senhores já se sentem tão à vontade e com tanta arrogância, que se sentem livres para dizer, com todo o paternalismo que qualquer ditador utiliza, que o povo não entende. Não sabia que estes senhores tinham a coragem de mostrar à saciedade o quão mal tratada está a democracia. Não sabia que para estes senhores o povo não legitima a democracia. O que a legitima é o dinheiro e o capital.

Então meus caros, se ser democrata é aceitar que, em cada momento o povo escrutine o poder, modificando o seu exercício, independentemente da bondade subjectiva de cada uma das suas pretensões. Se ser democrata é estar preparado para prescindir da vontade individual em detrimento de uma vontade colectiva popular, porque em democracia é o povo que manda e não a mente de cada indivíduo. Se a democracia consiste na susceptibilidade do povo, através dos mecanismos democráticos (por exemplo, as manifes), influenciarem o exercício do poder em cada momento. Se ser democrata é aceitar a vontade do povo, sem paternalismos, mesmo que pensemos que o povo está errado, mas acreditando que é nas massas que está o progresso. Então, meus caros, estes senhores não são democratas, são liberais, neo-liberais, hiper-liberais, mega-liberais...não interessa. São ditadores e protagonistas de um sistema totalitário, governado da cúpula para a base e não o contrário. Estes senhores são elitocráticos, teocráticos, argentocráticos, capitalistocráticos, mercantilistocráticos. 

E é por isto tudo que não servem. alguém não percebeu, ou estou com problemas de comunicação?

É no movimento das massas que está a génese da democracia e a garantia do progresso. Que nunca pare!