há mais de 2000 anos já se sabia!

Cuidado! Vê o que acontece se não participares. Já Platão o sabia. Quantos mais milhares de anos serão necessários para tu também o saberes?

A injusta repartição da riqueza!

Consideras justa esta repartição da riqueza? Então o que esperas para reinvindicares uma mais justa? alguém que o faça por ti? Espera sentado/a!

Não sejas mais um frustrado/a!

Não há pior frustração do que a que resulta da sensação de que não fizemos tudo o que podiamos!

Nova receita económica...Não perca! O SWAP do Século!




Suspense.............................



Luzes..................................




Acção (des)Governativa.............................................



Já sentem o medo? O pavor? O terror?





Agora é que vão ser elas............................


Poucos conseguem ver, ainda menos sabem e apenas meia dúzia determinam o que estes rapazolas são capazes de fazer................


Nada nos salvará desta última medida (des)governamental........................





Gostaram?.............................

Agora é que vão ser elas...................................


Onde chega o indecoro deste (des)governo.........................


Tenham sonhos Côr de...........Trevas......................AH.AH.AH!



Swaps para todos os gostos. Cambiais, juros, cerebrais, éticos...Promiscuidades!

"Só ouvi falar dos Swaps através de rumores de mercado". Foi assim que a Ministra das Finanças respondeu ao país, quando confrontada com a declaração de um deputado da oposição, em que este deduzia, por razões óbvias, que a Drª Margarida Albuquerque (em tom nasalado) teria conhecimento dos Swap.

Bem, não se pode garantir que, depois desta conversa toda sobre os Swap, o povo Português tenha percebido o que são, realmente, os SWAP. Isto já, no entanto, habitual. Faz-se uma explosão e não se explica o que causou essa mesma explosão. Mas o mais importante foi o "Swap ético" da senhora ministra.

Depois de a senhora ter aprovado, apresentado, analisado, especulado, defendido, impingido, empurrado, destacado e misturado todo o tipo de swap, dos "swap de cambio" aos "swap de juros", numa panóplia de relações intimas mais do que provadas, comprovadas, ratificadas, validadas e confirmadas, entre a sua mente os swap - podemos imaginar, de forma fértil, que outro tipo de relações poderá ela ter estabelecido com, através e por entre os swap - eis que, numa pirueta e meia, a Margarida Albuquerque (em tom nasalado) teve um ataque de amnésia. Amnésia? Sim, amnésia.

Que outra explicação haveria para o facto de a senhora ministra ter, súbita, misteriosa e oportunamente, olvidado correspondência por si assinada, mails por si enviados, relatórios por si concebidos, autorizações por si emitidas e responsabilidades por si assumidas? Qual a explicação para tão grande apagão mental? Ah...Pois é...Não têm. Mas eu tenho, ai se tenho!

Primeiro, que fique bem claro: não, a senhora ministra não mentiu aos órgãos de soberania, aos jornalistas, aos portugueses, ao povo e a todo o ser vivo que foi capaz de a ouvir e ouvindo, perceber! Tem de ser assim porque não tenho a certeza que os Passos Coelhos estejam neste patamar. Só isso explicará, também, a classificação desta polémica como "lengalengas". Para quem já nos chamou piegas por não gostarmos de ser roubados, enganados, extorquidos, chantageados e outros "ados" que não quero referir, já nada é de admirar. A senhora Ministra mentir? Não....Que coisa...então ela lá era capaz disso? Nem pensar! Posso enumerar-vos uma palete de comentadores politiqueiros da nossa comunicação corporativa, capazes de atestar, sem margem possível de erro - a sua perfeição não o permite - a idoneidade moral da senhora ministra. Como diria qualquer destes meios homens, meio plástico, a actuação da Margarida Albuquerque (em tom nasalado) sempre se pautou pela "honradez" e total "lisura" de processos. Como duvidar de gente tão imparcial, séria, desinteressada e defensores de causa alheia?

Ora, não tendo, portanto, mentido - tal não seria sequer possível, pelas provas irrefutáveis que apresentei - pois tal comportamento de mau gosto e educação só está ao nosso alcance, comuns mortais, desirmanados de qualquer seita ou lobbie politico, qual terá sido o motivo para tão evidente e colossal branqueamento (depois deste, só o branqueamento de capitais do Dias Loureiro, BES e BCP é maior)?

Falamos portanto de Swaps. Certo? Portanto, todos se lembram das promessas de Passos Coelho antes das eleições? E das promessas pós eleitorais? O que aconteceu com essas verdades absolutas proferidas aos portugueses? Foram mentiras? Claro que não...Como diria um deputado da maioria, nenhum Português acredita que o Primeiro Ministro anda aí a mentir por dá cá aquela palha! Então o que foram? Foram esquecimentos.

Lembram-se também - não se armem agora em governantes da maioria - do Paulo Portas dizer que o seu pedido de demissão era irrevogável? Ele não se lembra!

Lembram-se o Poiares Maduro dizer que as pensões de sobrevivência eram baixas? Ele também nãos e lembra. Afinal parece que são altas.

Lembram-se do Gaspar apresentar um plano infalível de recuperação da economia portuguesa? Sim...Ele também não se lembra.

Lembram-se do Pires de Lima dizer que agora é que iamos entrar na rota do investimento? É...ele também não!

Então não está na cara o que aconteceu? O problema é que a senhora Ministra das Finanças procedeu a um Swap de cérebro com o...Ângelo Correia!?!? Sim...O Ângelo Correia! Porquê? Lembram-se quem foi o primeiro a bancar, apoiar e promover o Passos Coelho? O Ângelo não se lembra. E como ele é um óptimo vendedor de banha da cobra e todo o tipo de produtos - em especial os da arábia - não é de estranhar que ele tenha impingido um Swap cerebral ao governo.

Passou dele para o Passos e do Passos para todos os outros. Daí que nenhum se lembre, inequivocamente, de qualquer coisa que tenha feito ou dito. E como gente tão honrada, séria e idónea seria capaz de mentir... Swap por Swap... Também pode ter sido um Swap ético, ou moral. Tipo...estes políticos, como têm missões a cumprir por quem os lá colocou, trocam de cérebro com ladrões (swaps cerebrais ou éticos) para se protegerem do risco (é para isso que serve um Swap) de lhes dar para a honestidade e para a seriedade. Só pode ser essa a explicação. Afinal, temos todos os deputados da maioria e mais alguns do PS a atestar a seriedade desta gente. Já para não falar dos avençados, assessores, empresários e consultores pendurados nos nossos impostos. É muita gente a atestar a sua seriedade.

Aliás, agora fica uma pergunta. Lembram-se da ultima vez que esta gente disse a verdade?

Ái esses Swap....


P.s. um deputado da maioria respondia a Bernardino Soares: "ninguém neste país acredita que um governo, num sistema democrático, utiliza o desemprego para baixar salários". Bernardino respondeu: "Meu caro colega...Isso está no memorando da troika!" vêem? Tenho ou não razão?

Ideologia? Selva? Narcisismo? Egoísmo?

Há quem diga que os governos mundiais estão dominados pela ideologia ultraliberal (de neo, passou a ultra). Essa é uma verdade, mas, como todas as verdades, apenas uma verdade parcial.

Tomemos, para começar, o exemplo do nosso empobrecido país. Poderá dizer-se que a actuação do actual (des)governo se caracteriza, tanto no plano dos princípios, como no das práticas, por ser liberal (neo ou ultra)? Tenho dúvidas. E tenho dúvidas porque uma ideologia pressupõe um modelo filosófico assente em princípios sólidos e organizados de forma sistematizada, com vista à obtenção de uma determinada finalidade. Portanto, a questão que coloco é a seguinte: será que a actuação do governo actual assenta num sistema de princípios filosóficos sólidos? Será que a sua prática governativa é coerente com os modelos liberais conhecidos e difusamente teorizados, aplicados, testados?

A minha resposta é não! Mais me parece que a actuação deste governo (e da grande maioria dos governos ocidentais) reflecte a amalgama de atitudes e crenças resultantes da crise das ideologias, das filosofias e das utopias. Nesse aspecto, acho mesmo, que estamos a passar uma idade média. Depois da crise das ideologias, ficámos num limbo de aparente consenso e normalidade politica, em que o apartidarismo ganhou voz e em que o chavão "não gosto de politica" passou a estar na moda. Esta falta de atitude e identidade politica, resultante de uma certa orfandade ideológica, é pasto fértil para os oportunismos. O anestesiante consumismo compulsivo, escravizador de espíritos e propiciador de falsas sensações de conforto, é um dos principais geradores de caciques,  demagogos, charlatães, aproveitadores de toda a ordem e para todo o tipo de intenções que utilizam uma ou outra ideologia para, numa perspectiva pragmática e utilitarista, justificarem e obterem  determinados resultados. Esta indefinição ideológica é óptima para os salteadores do erário público. Esta indefinição é óptima para a abstenção que, por sua vez, é óptima para a tomada do poder por seitas e grupelhos que de democrático nada têm, de tão afastados que estão das pessoas e da vida.

Justifico esta minha opinião com factos:

Facto 1: O governo quer, de forma mercenária, transferir para os grupos privados os activos rentáveis do estado. Aqui, os comentadores e jornaleiros utilizam, de forma radical e ultra sectária - o que faria corar os esquerdistas do Prec - o mais comum dos jargões liberais. "o estado ocupa muito espaço"; "o estado sufoca a economia"; "o privado gere melhor que o público".

Facto 2: Se o governo quer concentrar o capital num conjunto de famílias e grupos económicos, aqui vai utilizar o jargão da regulação: "o estado regula a economia no interesse do país"; "os portugueses podem confiar no governo para tomar as melhores decisões económicas"; "Portugal tem muito a ganhar com grupos económicos fortes". Mais concretamente, esta pretensão fundamenta-se na doutrina salazarista, mas isso não se pode dizer...não é?

Facto 3: Se o governo quer cortar nas pensões para poupar dinheiro, utilizará o jorgão salazarista: "temos de pagar o que devemos"; "somos gente honrada, pobrezita, mas honrada"; "o que interessa é proteger a dignidade dos mais débeis"; "os portugueses têm é de poupar para sua reforma".

Facto 4: Se o problema é tocar nas pensões dos juízes - e isso eles não querem, porque não querem ir presos - aqui dizem que não há consenso politico para o fazer. Aqui já são democratas.

Facto 5: Se o governo que transferir milhares de milhões do nosso dinheiro para os bancos dos seus amigos, aqui utiliza o jargão económico da responsabilidade por manter o sistema financeiro estável. Aqui lembram-se do estado providência.

Facto 6: Se o problema é acabar com a vergonha das PPP, aqui lembram-se de fundamentar a sua pretensão com o direito das obrigações. "os contratos não se podem, pura e simplesmente, rasgar" - a não ser que sejam contratos de trabalhadores, digo eu!

Facto 7: Se o problema é manter ladrões no governo. Aqui já são democratas e já usam a legitimidade democrática para dizer, "foram eleitos"! Só não serve quando estão na oposição.

Facto 8: Se o problema é a justificação das más politicas económicas: "foi a chuva e o mau tempo".

Facto 9: Se o problema é a crise politica e a demissão do governo: "ai os mercados..."; "ai os investidores..."

Facto 10:...

Poderia continuar por aí fora, mas julgo que deu para entender. Não há ideologia subjacente, existe, isso sim, um total sentido de oportunidade e um total pragmatismo utilitarista. Estes governos são a expressão máxima da anti-ideologia. São salazaristas, sociais democratas, socialistas, liberais, ultra liberais. São tudo o que der para justificar as suas pretensões individuais de poder e riqueza pessoal. Deles, ou de quem os sustenta. E podem crer, quem mais manda é quem não aparece. A única certeza filosófica na actuação desta gente é a certeza de que, se necessário for, serão selvagens. A mentira, o logro, a desonestidade intelectual, a charlatanice e a demagogia são utilizadas em catadupa, como forma de obter o poder, porque o objectivo é lá chegar. Lá chegados, qualquer ideologia serve, desde que sirva as suas pretensões pessoais ou enquanto mandatários.

Porque é que a doutrina ultraliberal é a que sobressai? Porque é a doutrina e a ideologia que melhor se adequa enquanto forma de justificação das práticas governativas mais selvagens, narcisistas e oportunistas. O Estado, enquanto ordem, ameaça para a imposição da lei selvática do mais forte, ou acaba-se com ele ou domina-se. A lei, enquanto regra, limita a liberdade de acção, portanto, ou muda-se ou acaba-se com ela. Tudo para que não haja limites à acção individual. Liberalismo? Não! No liberalismo, os bancos vão à falência. No liberalismo não se financiam, com fundos públicos, empresas como a EDP. No liberalismo ninguém anda pendurado nos empregos do estado, como os "especialistas" que estes senhores nomeiam para seus assessores. No liberalismo não se pagam impostos elevados. No liberalismo económico não há feudo económico, não há cartel, não há oligopolios e monopólios.

O que temos aqui é a mais pura forma de imperialismo. Não militar, mas económico. Manda o mais rico. O mais rico dita as regras, para os outros e para si, a fica a falta de regras. Algo caracteriza melhor este governo do que a falta de regras para si próprio?

Ideologia tenho eu. Eles têm a incultura da falta de civismo. A animalidade da falta de compaixão e solidariedade com os seus "supostos" semelhantes. O oportunismo do mais forte. O utilitarismo do ditador. A cara de pau do mentiroso. o cinismo do desonesto. O instrumentalismo do tirano. Tudo disfarçado de democracia, consenso e correcção politica.

Mas sabem o que é que me enraivece mais? A desonestidade intelectual. Mais do que a corrupção e o trafico de influências que desenvolvem, o que mais me dói é mesmo o de tentarem fazer de mim, e dos outros, parvo. Só sou parvo quando quero!

"Diminuímos os escalões do IRS mas a progressividade do imposto aumentou". Ministro das Finanças aquando da aprovação do OE de 2013.

Uma evidência do texto anterior. Um exemplo de actuação Fora da Lei

Não que necessitasse, pelo menos para mim, de fundamentar o que disse no texto anterior com uma prova. Mas, por coincidência, apanhei isto num dos pasquins económicos diários, o qual, por não me pagar, não vou citar. como eles gostam de dizer, não Free Luch para ninguém. Leiam isto e vejam se estes gajos são ou não são Fora da Lei:

Fora da lei

Tradicionalmente, o "fora da lei" é aquele que vive à margem da lei. Todos temos como imagens arquetípicas de tal estatuto, o pirata, o cowboy, o cangaceiro ou o mafioso. Todos estes escolheram viver para lá da lei, renegando-a, de forma mais ou menos furtiva, mais ou menos explicita ou mais ou menos frontal. No entanto,  todos eles partilham um principio filosófico fundamental: o seu individualismo deve sobrepor-se a qualquer forma de controlo social. Basicamente, o fora da lei não é mais do que a expressão criminosa da principio que dita a sobreposição do individual face ao colectivo, ou face ao interesse publico.

Contudo, tempos de "nova ordem mundial", tempos de aceleradas mudanças, tempos de desregulação e degradação dos princípios éticos, legais e morais, todos eles submetidos à lei narcisista do poder e da ganância, trouxeram novas formas de crime e inovadoras figuras actualizadoras da imagem tradicional do "fora da lei".

Não que estes novos "fora da lei" não partilhem com os restantes os mesmos princípios filosóficos de actuação. Não é isso. Apenas o passaram a fazer de forma diferente.

Com a ascensão dos mafiosos dos anos 50, 60 e 70 aos mercados financeiros, pasto para todo o tipo de peripécia só limitada pelos limites da imaginação humana (que não existem), passámos, com o tempo e com a corrupção dos políticos dos partidos do poder - na sua submissão ao conforto material que o dinheiro proporciona - a ver as nossas vidas influenciadas e senão mesmo, ditadas, pelo individualismo mais egoístico e narcisista que se possa imaginar. Ou seja, o individualismo que leva alguém a dizer, se a lei não me serve, mude-se a lei. O mesmo individualismo que resulta, inequivocamente na supressão do interesse publico em função dos interesses criminosamente gananciosos daqueles que, em tempos passados, mais nãos eria que os Piratas, Cowboys ou Cangaceiros, ou, quando muito, os seus promotores, financiadores e reais favorecidos com a sua actividade.

Não nos esqueçamos que a Pirataria era financiada e aprovada pelos maiores capitalistas burgueses e nobres anglo-saxónicos e nórdicos. Holandeses, Ingleses, Escandinavos, eram especialistas nessa actividade. De referir também que, um dos maiores negócios tradicionais da máfia sempre foi o jogo. A legalização do jogo nos EUA mais não fez que legalizar muitos dos impérios mafiosos existentes, transformando, através da corrupção do próprio sistema, gangsters fora da lei em respeitáveis "business man". Aliás, estes tipo de saneamento permitiu, não mais, do que o acesso desta estirpe criminosa, narcisista e ultra individualista ao que hoje chamamos de "mercados". Tal como submeteram as suas vítimas às mais horrorosas e indecorosas práticas, querem, agora, submeter-nos a nós.

Estes senhores, caracterizados pelo seu desprezo a tudo o que é interesse publico, pelos limites que tal interesse comporta para a sua actividade, são os pais do "moderno" ultraliberalismo, que mais não é do que uma versão contemporânea das práticas de extorsão, chantagem, usura e aproveitamento da miséria alheia, tão caras aos mafiosos nossos conhecidos. A verdade é esta, estes senhores conseguiram uma proeza fenomenal, passaram de mafiosos perseguidos a "chulos" autorizados e perseguidores.

Mas, a sua capacidade de adaptação não se ficou por aqui. Hoje em dia, estes "fora da lei" conseguiram contornar a tradicional fuga à lei a que estavam submetidos. Hoje em dia, através de mercenários políticos como coelhos, borges, maduros, relvas e portas, estes "mercados" passaram a fazer a lei ao gosto das suas ansiedades ultra-liberais.

Sendo o ultra-liberalismo a expressão máxima de um regime económico selvagem, ao qual o interesse publico se deve submeter, em nome da acumulação de riqueza em meia dúzia de seres, portanto, expressão económica do individualismo criminoso dos fora da lei, estes senhores, apelidando-o de moderno, através dos seus arautos e biltres, passaram a fazer das leis tábua rasa.

Uma lei não serve os seus interesses? Muda-se. Não se pode mudar? não se cumpre. Vejamos os mercenários do nosso governo. Na sua ânsia de angariarem, através do banditismo contra o povo que os elegeu, dinheiro para os mafiosos dos "mercados", passam por cima de tudo o que é lei.

Se se tratam de simples lei, usam a sua maioria, para arbitrariamente alterarem tudo o que tiverem de alterar. Exemplo, fazem uma portaria ordenando à segurança social a compra de todo o lixo económico que os seus padrinhos mafiosos não querem. Se se trata de uma lei que não podem mudar, fingem ter uma outra interpretação. No caso dos SWAP, depois de mentiras descaradas, destruíram a documentação, dizendo que só destruíram documentação administrativa. Podem crer que, quando se fizer - se alguma dia se fizesse, o que não é de crer - uma auditoria à coisa, descobriríamos que a documentação relevante foi destruída. Não faz mal, dirão, ou diriam que, mediante pareceres jurídicos dos doutores tal e tal, a destruição foi legal. E assim se escapam, ninguém é preso e a lei é uma batata que se coze a bel-prazer. Quando a lei é a Constituição? vem-se com a Troika, guardiã máxima dos "mercados", e ataca-se tribunal, juizes, tudo, dizendo que, com uma constituição assim, não dá para governar.

Pois é, meus caros, poderíamos enumerar ainda mais peripécias, como a da TAP, a da Falagueira, a das PPP, EDP, etc. Mas todas estas práticas mais não fazem do que consolidar a imagem de fora da lei que estes tipos assumem. O fora da lei é, portanto, todo aquele que escolhe, por interesse individual mesquinho, cínico e ilegítimo, viver à margem da lei. Seja porque foge dela, seja porque a altera, seja porque a manipula, na prática tudo se resume ao nível de poder. Enquanto os fora da lei poderiam apenas fugir dela, fugiam. Actualmente podem mudá-la, manipulá-la e arrasá-la. É a mesma coisa.

Depois vem o Passos Coelho dizer que no estrangeiro se reconhece o esforço que os Portugueses estão a fazer. Pudera. Sabendo os "mercados", como sabem, que tipo de governo temos nós, é de elementar justiça, ao menos, reconhecer o esforço que fazemos para aguentar viver sob a batuta de quem faz da libertinagem a sua filosofia de vida. Não é fácil viver sob um governo sem palavra, sem boa-fé, que faz da omissão, da mentira e da ambiguidade a sua pedra de toque. Não é fácil viver sob a batuta de um governo que dá voz, tão só e apenas, à ansiedade de extorsão criminosa de jogadores profissionais que aposta as nossas vidas, como se aposta um dólar ou uma ficha de casino. De facto, ao menos reconheçam-nos esse esforço.

P.S. Vejam como a nossa vida vale para essa gentalha. Na Síria, na sua ansiedade de venderem bombas e armas, os judeus mandaram os Sauditas fornecerem aras químicas aos rebeldes para assim conseguirem, incriminando o governo sírio, destruir a unica arma do seu arsenal que os preocupa, as armas químicas. Os desgraçados dos inocentes que morreram para que se tentasse incriminar o governo Sírio? Bem...não são israelitas nem americanos, portanto...não contam para a estatística. É isto que os seres humanos valem para eles.

BES e BCP cortam Isenções de horário! Vamos ao RESET económico.

Parece que a grande saúde financeira dos nossos bancos se foi, finalmente, por água abaixo. Primeiro foram os testes de stress, depois foram os pedidos de dinheiro ao estado, depois veio o FMI, mais depois ainda vieram os despedimentos, por fim...veio mais FMI e agora? Agora, toca a cortar nos trabalhadores que ainda lá estão. E nada chega...sabem porquê? Porque esta gentalha, "jogatanodependente" não é capaz de sair da espiral especulativa em que entraram.

Basicamente, com a lógica dos futuros, derivados, swaps e toda uma panóplia de produtos especulativos, tóxicos para a sociedade, que mais não fazem do que materializar, no aqui e agora, a riqueza futura que ainda não existe - nem se sabe se virá a existir - pois a ganância do "ter para parecer" e do "parecer para ter" é, como se sabe, um poço sem fundo.

Portanto, estes senhores socialmente patológicos, que se divertem a aplicar quantias fictícias futuras e derivadas, antecipando para o agora e já, resultados que provavelmente só se veriam daqui a 50 anos e passadas 300 transacções derivadas em paralelo, criaram um buraco de tal forma grande na economia real que agora, meus caros, como se faz nos computadores, só com um RESET económico.

Depois de milhares de milhões de euros aplicados na banca e pagos com o nosso bolso, os dois maiores bancos privados portugueses estão nas ruas da amargura. Completamente. A verdade, que os politicos da corrupção sistémica não querem ver é que, toda a "ajuda" que deram aos bancos só serviu para uma coisa: para aprofundar ainda mais o buraco que já existia. Porquê?  Porque o que fizeram foi continuar a jogatana em catadupa, ainda com maior vigor e fulgor, tal como faz o jogador quando vai ao casino com tudo perdido e que, por obra do acaso lhe cai algum dinheiro no bolso e vê ali a sua salvação. E o tudo ou nada. Foi isso que eles fizeram!

E fizeram-no com o nosso dinheiro! Sabem porquê? Porque não lhes custou a ganhar. Depois dos casos Portucale, dos casos de branqueamento de capitais do BES, do favorecimento de gente como o Berardo, depois de extorquírem dinheiro pelo IRC que não pagam, depois de hipotecarem, criminosamente, as contas bancárias daqueles que, por artes de sedução, lá colocaram o seu dinheiro, depois disto tudo, ninguém foi preso, penhorado, etc...

Agora, vão aos próprios trabalhadores, aqueles que, ao longo destes anos, lhes permitiram construir impérios sobre pés de barro, os tais impérios que davam lucros fabulosos, assentes em lixo económico. Agora, cobram-lhes de volta o que lhes pagaram em prémios por objectivos, em promoções, em tudo o que servisse para colocar esses trabalhadores a especularem mais ainda. Vai ser engraçado ver o SBSI a dançar no meio disto tudo. Se calhar está a chegar a hora do sector da banca voltar à luta dos trabalhadores.

Não se esqueçam, os que pensam que estão fora é que, a seguir aos trabalhadores virão os próprios clientes. Nos EUA, berço do Ultraliberalismo e da especulação patológica actual, já se fala de a banca se capitalizar com recurso às contas dos clientes. Portanto, é só fazer as contas, como se costuma dizer. Os apregoadores da propriedade privada, como chamarão a isto? Como chamará a isto o Telmo Correia que disse que o governo português não pratica banditismo politico? Se não fosse tão grave, daria para ria na sua cara.

É claro que, como qualquer pessoa com dois olhos já viu, e só os doentes da jogatana e os políticos corruptos é que não viram, ou não querem ver, já nada salvará este sistema. Quanto mais nos oprimirem para "capitalizar" o sistema, maior será o buraco. Ninguém será capaz de parara esta espira especulativa em que se baseia este sistema.

Daí que seja necessário fazer um RESET. Tudo o que for especulativo...vale 0. Nem mais, nem menos. Quando é que vai ser isto? Não sei! Mas sei que vai acabar por acontecer. Mais guerra menos guerra. E os trabalhadores não têm que se preocupar com isto, o seu trabalho não é especulativo, é riqueza pura! Será como um remédio que sabe mal, mas mesmo assim, um remédio.

Donos de Portugal Cem Anos de Corrupção Política e Poder Económico; Docu...

O homem é livre quando deseja sê-lo

NÃO ao Retrocesso Civilizacional e Social