O Apêndice do Império - O filho pródigo iguala o seu mestre!

Tomada de Paulo Alves / Via Sky News
Numa manifestação pacífica na Cisjordânia (não, não foi em Gaza, portanto não era o Hamas), o exército ocupante do apêndice sionista dos EUA, agrediu, matou e assassinou - abateu! nas vastas vezes repetidas palavras, da comunicação corporativa ocidental - um ministro do governo Palestiniano. Reitero: isto passou-se numa manifestação pacífica, da qual existem imagens! O que disse a nossa comunicação social, a nossa "média panfletária"? O Expresso, esse kilo de papel de má qualidade, falou assim: "Ziad Abu Ein morreu pouco tempo depois de se ter envolvido num conflito com soldados israelitas, durante uma ação de protesto na Cisjordânia ocupada". Para a SIC, Ziad Abu Ein foi agredido mas já tinha estado preso em Israel, responsável pela"morte de duas pessoas". Admirados com a qualidade propagandistica da nossa Comunicação anti-Social? Até Goebbels coraria de inveja!


 Os abusos do apêndice Israelita dos EUA já não têm conta e nem constituem novidade. Contudo, como a imaginação humana não tem fim, fim também não têm as atrocidades que este "exército" invasor disfarçado de país, consegue perpetrar sobre um povo indefeso, abandonado e para o qual o império não reconhece qualquer direito. Nem o direito a terem nacionalidade! Nem o direito a terem "a minha terra", "a minha pátria", "o meu país"! Ainda hoje subsistem casos de jovens, crianças, adultos e idosos que não podem viajar porque não têm passaporte. Tratam-se de refugiados da Jordânia e de outros países circundantes aos quais não reconhecida qualquer tipo de cidadania. Mas não, nem defender se podem, porque não têm direito a exército, porque não são estado. E os que logram, no meio dos campos de concentração em que vivem, mesmo assim, conseguir algumas armas, são apelidados de terroristas. Já os outros que lhes rebentam as cabeças, as almas e as vidas com as suas bombas "humanitárias", esses são "civilizados", "moderados" e "democratas".

O que seria preciso para que se visse esta injustiça? O que seria necessário para provar toda a irracionalidade desta situação? O que precisaríamos para comprovar toda a inumanidade destes comportamentos? Haverá alguma verdade universalmente aceite que nos coloque a todos do lado da vítima contra o agressor?

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