O dano é muito, muito, muito, muito, muito, muito, muito, muito, muito, muito, muito, muito maior...
Foi assim que ex-"acabado" silva se referiu ao dano que um chumbo do Tribunal Constitucional ao OE 2014 provocaria ao país. Até parecia que se tinha engasgado, tal a quantidade de "muito" que saíram da sua ensaguentada boca.
Por outro lado, também é crível que, ao invés de se ter enganado, cavaco possa, simplesmente, ter-se esquecido do que ia dizer a seguir. Afinal a arteriosclerose não perdoa os mais velhinhos. O que sucedeu foi que o "cota" silva começou a falar e quando entrou no "muito", esqueceu-se do que ia dizer e ficou ali engasgado a remoer no que haveria de dizer a seguir.
Já não é nada crível que a razão, para que cavaco tenha atribuído tanta ênfase ao prejuízo "muito, muito, muito, muito,etc, maior", tenha a ver com os cálculos que o sr "prrllleresidente" possa ter realizado para se inteirar da dimensão do prejuízo do possível chumbo do TC ao OE2014. Não...Não é esta a forma de trabalhar desta gente. Esta gente é mais propagandista.
De qualquer forma, esta declaração do sr. cavaco é muito esclarecedora. A vários níveis.
Primeiro, mostra que, para esta gente a Constituição está suspensa e com ela, está suspensa a democracia, a igualdade, os direitos fundamentais e, agora já se percebe a intromissão do ministro machete, até o principio da separação de poderes está suspenso.
Segundo, a declaração do sr. cavaco, vampiro e criador de vampiros de longa data (rendeiro, lima, loureiro), mostra que não é a constituição que ele jurou aplicar e fazer cumprir. Porventura, na sua cabeça afectada pela esclerose, cavaco confundiu-se e achou que o que jurou, aquando da tomada de posse, foi antes, não aplicar e suspender a aplicação da Constituição.
Terceiro, desde quando é que cavaco tem poderes para avaliar, determinar e julgar, com efeitos "erga omnes" se em determinada situação vale, ou não vale a pena, suspender a Constituição. Aliás, mais uma vez se esclarece que, para o sr. cavaco e seus apaniguados, actualmente vivemos numa espécie de estado marcial. Ou seja, perante uma agressão o estado teve de aplicar a lei marcial, com suspensão do próprio estado de direito.
A imposição de uma lei marcial
Bem, esta situação da lei marcial tem muito que se lhe diga. É que o ataque que vampiros como cavaco, passos, lagarte, barroso e outros que tais, fazem constantemente ao Tribunal Constitucional e à CRP, mostra que, para esta gente, de facto, em Portugal tem de vigorar uma lei marcial.
Bem, mas se se aplicasse uma lei marcial para nos defender de uma agressão externa....Isso justificaria a expressão de que, de facto, estamos a ser alvo de um pacto de agressão ao nosso pais. Mas não. A agressão de que esta vampirada se queixa é a agressão do próprio povo Português. Para estes senhores, a agressão vem de dentro. A agressão vem do povo, dos desempregados, dos trabalhadores, dos comunas e de todos aqueles que não se resignam e se rebaixam contra a suspensão "sine die" do seu direito à existência.
Então, em consequência, a lei marcial que estes senhores querem impor, nada mais é do que a lei da selva, mascarada de "marcial". Ou seja, contra as leis do estado de direito democrático, resultante da Constituição de 76, que nos civilizam, estes senhores querem impor a lei da selva, em que reina o mais forte, ou seja, os "mercados", os "investidores", os "empreendedores". Para isso, dizem que o país está em estado de necessidade, uma espécie de estado de sítio, que justifica a aplicação de uma lei marcial, que mais não é do que uma ausência de lei.
Proteger o país do povo e da democracia
O mais grave é que defendem esta ausência de lei, típica de fora-da-lei, dizendo que é para defender o país...Mas não dizem de quem é que o querem defender. Agora, depois do aterosclerótico discurso de cavaco, sabemos que o querem é defender o país do povo e da democracia.
Poderiam dizer que o queriam defender dos "mercados", mas tal significaria que reconhecem os "mercados" como agentes malignos. Ao mesmo tempo estariam a reconhecer como malignos todos os agentes associados, como o FMI, BCE, UE...
Isto eles não fazem, não é? Ora, se o país é literalmente atacado pelo capital internacional, pelos enormes grupos económicos, nacionais e estrangeiros que constituem os "mercados" e os nossos "des"governantes não os vêem como perniciosos, pelo contrário...Só resta a hipótese anterior. Para esta gente, perniciosos somos nós.
"Que bom seria que Portugal não tivesse lá gente"! Pensa cavaco. Poderia roubar, enganar, manipular, defraudar à vontade sem que ninguém lhe perguntasse: "Porque é que o sr. cavaco não está preso"?
Ele responderia: "eu nunca tive nada a ver com o BPN"! E nada mais se ouviria.
Pois... À parte da SLN, do Dias Loureiro...Que bom seria que não se tivesse de explicar a ninguém.
Portanto, meus caros, das duas uma. Ou estão eles a mais, ou estamos nós a mais. O que não pode acontecer é que nos queiram impor uma lei marcial que serve , segundo cavaco, passos e outros, para nos defendermos de nós próprios, contra a agressão que nos querem infligir. Confuso? Não, é só abrir os olhos.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comentários:
Enviar um comentário